Os imensos desafios do pré-sal
O jornal Valor Econômico publica hoje uma matéria na qual se pode ver o tamanho do desafio que a Petrobras vai enfrentar - e vencer - para a exploração do petróleo do pré-sal. Além da profundidade marinha, dos cerca de 5 km de perfuração em rocha e da quantidade imensa de óleo que cada poço vai produzir, a distância do continente vai exigir técnica, pesquisa e investimento,
Os poços marítimos da Bacia de Campos distam entre 120 e 150 km da costa; os do pré-sal ficarão entre 200 e 300 km, na sua maioria. Os deslocamentos de insumos e pessoal para as plataformas e o escoamento do óleo bruto retirado vão exigir a criação de pontos intermediários para uma e outra necessidades.
Para o deslocamento do óleo, será necessário criar uma espécie de depósito flutuante, onde os navios-tanque se abastecerão para levar o petróleo aos terminais continentais. Uma espécie de “fábrica flutuante” com torres de mais de 60 metros, deverá ser construída para produzir fluidos e outras substâncias que as plataformas precisam para a operação.
E para o deslocamento de pessoas a longa distância será criada uma “ilha artificial”, parecida com a da ilustração, na qual as equipes chegarão por lanchas rápidas e, dali, serão distribuídas pelas diversas plataformas com o uso de helicópteros.
Como se vê, um desafio gigantesco. Que o Brasil tem capacidade de enfrentar e superar com sua tecnologia, sua indústria, seus trabalhadores e engenheiros e, sobretudo, com esta grande empresa que o neoliberalismo não conseguiu destruir: a Petrobras.
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