Rio - Candidatos prejudicados pelos erros no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizam protesto na tarde desta sexta-feira, no Centro do Rio. Munidos de cartazes e narizes de palhaço, os estudantes se reuniram nas escadarias da Câmara dos Veradores para realizar o ato, que foi organizado pela Nova Organização Voluntária Estudantil (Nove), que surgiu em 2009, após o vazamento das provas do exame.
Na manhã desta sexta-feira, o presidente do Tribunal Regional Federal da 5ª Região, desembargador Luiz Alberto Gurgel de Faria, derrubou a liminar que suspendia as provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) realizada no último fim de semana. o desembargador ressaltou que a suspensão de um exame que envolve mais de três milhões de estudantes traria transtornos aos organizadores e candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior, já que diversas universidades utilizarão as notas do Enem.
O magistrado atendeu ao pedido formulado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável por organizar as provas). Na decisão, o desembargador ressaltou que a suspensão de um exame que envolve mais de três milhões de estudantes traria transtornos aos organizadores e candidatos de todo o Brasil e que a alteração do cronograma do Enem repercutiria na realização dos vestibulares promovidos pelas instituições de ensino superior, já que diversas universidades utilizarão as notas do Enem.
Faria também destacou a possibilidade de novas provas acarretarem um prejuízo econômico da ordem de R$ 180 milhões, decorrente da contratação da logística necessária à realização de um novo exame. Por fim, defendeu que a decisão da justiça cearense faria justiça a menos de 0,05% dos candidatos, equivalente a 2.000 estudantes, prejudicando todos os demais, cerca de três milhões de alunos.
Em entrevista ao Bom Dia Brasil na manhã desta sexta-feira, o ministro da Educação, Fernando Haddad declarou que a organização de um novo exame demoraria de dois a três meses. Segundo o ministro, o MEC pretende realizar a nova prova do Enem nos dias 4 e 5 de dezembro, apenas para os alunos que receberam a prova com erro de impressão e não conseguiram trocá-la de imediato.
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